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GIRA: um ano depois

“Demasiados objectivos políticos e pouca atenção à qualidade do serviço e à experiência do utilizador.”

Esta frase – que não é minha – resume bem o ponto defendido no artigo que agora publicámos no Shifter sobre a GIRA. Comecei a prepará-lo há duas semanas, quando enviei 11 perguntas à EMEL e às quais não cheguei a obter resposta mesmo depois de sucessivas tentativas. “O misterioso caso das bicicletas GIRA desaparecidas” é o título da peça, em jeito de balanço do primeiro ano do serviço de bicicletas partilhadas em Lisboa.

GIRA

Há um ano, quando a GIRA dava os primeiros passos, não conseguia esconder o meu entusiasmo com o projecto. Mas, hoje, só 35% das 140 estações prometidas estão operacionais, fruto de atrasos e metas falhadas. Na rua, desaparecem de repente dezenas de bicicletas, devido a trabalhos de manutenção profundos dos quais os assinantes do serviço não são informados. Pedem esclarecimentos à EMEL, mas a EMEL não lhes responde. Falta transparência, falta comunicação, mas, acima de tudo, falta a EMEL largar o discurso político. Pedir transparência a uma empresa pública é um mínimo. Informação factual e uma explicação dos processos de bastidores, que por vezes são complexos, pode ajudar a afastar rumores sobre qualquer desresponsabilização ou incompetência.

Para ler aqui.