Em Ílhavo, no festival Rádio Faneca, aconteceram tantas coisas:
- Luís Severo num concerto intimista num aquário de bacalhaus, com direito a momento “à capela”;
- o Samuel Úria a fazer duas horas de rádio e a mostrar pérolas pimba que ninguém além do Bruno Raposo, autor em Portal Pimba, conhece;
- os Birds Are Indie a provarem que Coimbra é uma cidade com muito boa música;
- um concerto do mestre Manel Cruz, que foi ao arquivo das suas várias bandas;
- os criadores do Bruno Aleixo a meterem música pela noite dentro, escolhendo o que ia tocar a seguir aleatoriamente; por isso, foi uma mistura épica;
- concertos dos Psychtrus, de Tomara, banda do marido da Márcia, do duo Ermo e dos Cais Sodre Funk Connection;
- quatro histórias do “Bestiário Tradicional Português”, interpretadas em quatro pequenas peças, trazendo de volta tradições orais sobre monstros;
- os criadores do Bruno Aleixo com o Jovem Conservador de Direita fora de personagem falaram aleatoriamente de temas durante uma hora;
- uma exposição sonora com beacons, auscultadores e um mapa pelo centro histórico – uma espécie de peddy-paper para conhecer melhor a história de Ílhavo e a tradição da Rádio Faneca;
- uma Prova Oral, com o Fernando Alvim, e uma Razão de Ser, com a Mariana Oliveira – dois programas da Antena 3 em directo de Ílhavo, porque uma rádio nacional não pode ser feita apenas em Lisboa;
- a Orquestra da Bida Airada a mostrar a música que se faz em comunidade em Ílhavo;
- a Maria Inês e o João Vaz a conduzirem uma dura emissão de rádio durante três dias.
E foi isto (e mais ainda) o festival Rádio Faneca, um festival humano como o João categorizou no final. Para o ano há mais!