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Videovigilância

As câmaras de videovigilância que várias cidades do país estão a implementar ou a querer implementar agora vão moldar a forma como vivemos o espaço público e nos relacionamos com a cidade. Ao contrário da passagem de agentes da autoridade por uma rua, estes sistemas electrónicos não têm uma presença visível na rua – as câmaras estão lá e existe sinalização, mas facilmente se tornam invisíveis porque passam a fazer parte da geografia, do local.

Na Amadora, um das cidades que mais cedo apostou na videovigilância, os dados indicam que, em 2019, houve 15% menos crimes em comparação com 2016, altura em que ainda não havia câmaras na cidade, e que a criminalidade aumentou 7% na freguesia de Alfragide – onde só agora será implementada videovigilância –, devido a uma transferência da criminalidade.