Lisboa passar a ter um grande centro de vacinação (e gabar-se de ser ser “o maior do país”) pode ter sido uma solução imediata ao fecho previsto dos outros centros, mas é profundamente incoerente com o que foi defendido durante a campanha de Carlos Moedas.
Uma “cidade de 15 minutos”, isto é, uma cidade de proximidade onde todos os serviços essenciais estão a um máximo de 15 minutos a pé ou de bicicleta, não é uma cidade que centraliza os serviços de vacinação numa ponta, promovendo deslocações de longa distância.
Se Moedas defende verdadeiramente uma “cidade de 15 minutos”, deverá com o seu executivo encontrar formas de devolver a vacinação aos bairros e freguesias da cidade.
