Cascais foi o primeiro município na Área Metropolitana de Lisboa a lançar um sistema de bicicletas partilhadas e integou-o numa “marca única de mobilidade”, a MobiCascais, que inclui também autocarros, estacionamento e ainda a rede pública de wifi.
No entanto, o serviço de bicicletas partilhadas da MobiCascais parece estar suspenso, pois tenho visto as docas vazias há algum tempo. De acordo com a informação disponível nos termos e condições, este sistema é constituído por bicicletas eléctricas e não eléctricas (chamam-se biCas) e por 90 estações, e está à disposição de qualquer pessoa, mesmo que não residente no concelho. É quatro vezes mais caro que a GIRA (um passe anual custa 100 euros), mas ao contrário do serviço lisboeta pode ser utilizado por menores a partir dos 14 anos.
Uma particularidade interessante: as docas que servem para estacionar as biCas também permitem o carregamento de bicicletas eléctricas particulares.
Uma nota importante: ao contrário do que é dito nos termos e condições, a utilização de capacete NÃO é, “nos termos do Código da Estrada, obrigatória para os condutores das bicicletas eléctricas”. Esta informação é falsa, como refere o próprio Código da Estrada.