Os meus avós a experienciar a sua primeira videochamada. A minha avó, pelo menos, sabia o que era uma videochamada de ter visto na televisão. Fico contente por ainda terem presenciado este avanço tecnológico que permite estarmos mais próximos de quem está longe.
Fico com pena de nunca se terem tornado autónomos no uso destas novas tecnologias de comunicação. A internet não é propriamente uma novidade; as câmaras municipais e juntas de freguesia do interior podiam ter tido, nas últimas décadas, um papel preponderante e contínuo na preparação dos nossos idosos para a digitalização. Gastassem elas menos com rotundas e repavimentações e apostassem na capacitação digital dos mais velhos, poderíamos ter hoje esta geração capaz de fazer videochamadas, usar o email, aceder a informação ou tratar das finanças, sem sair de casa ou sem depender de terceiros.
