Continuamos a estragar os nossos jardins e algumas das nossas praças mais bonitas com cartazes políticos de grande escala. Furam-se relvados, perfuram-se pavimentos, criam-se bloqueios visuais em zonas consideradas nobres ou centrais. É assim sempre que há eleições.
O jornal O Corvo escrevia num artigo de 2013 que tudo começou com Pedro Santana Lopes, nas autárquicas de 2001. Nada na lei impede nem regula esta epidemia de cartazes políticos pela cidade. “Os partidos podem colocá-los onde bem entenderem, desde que não o façam junto a monumentos nacionais, nem incumpram numa série de pressupostos, como não prejudicar o trânsito automóvel, a visibilidade ou a mobilidade das pessoas”, disse na altura José Sá Fernandes, vereador do Ambiente, na altura a’O Corvo.