
Não vou nas cantigas de que os média alternativos são os melhores e os únicos a fazer jornalismo, nem tão pouco de que o papel está a morrer. Acho que o papel e que os média mainstream fazem diaria ou semanalmente um trabalho extraordinário e que vai sendo desvalorizado pela velocidade da internet, dos noticiários televisivos e da nossa sociedade – procuramos informação a toda a hora, imediata, em estado bruto, sem ter sido devidamente processada e acondicionada. Não é só o jornalismo que precisa de tempo para ser feito; nós também precisamos de tempo para o ler, ver ou ouvir.