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Transparência

Quando um órgão de comunicação social pede dinheiro aos seus leitores – seja por via de donativos, seja através de um modelo de subscrição – deve-lhes uma política de transparência. Os leitores devem saber onde o seu dinheiro é aplicado, que outras fontes de rendimento existem e quem são os donos dos órgãos de comunicação social.

Em Portugal, de um modo geral, não existe transparência na comunicação social – não se sabe bem quem manda, quem recebe investimento de fora, quanto se recebe de publicidade, para onde vai o dinheiro das subscrições dos leitores ou, muitas vezes, quem pagou determinada notícia.

O Fumaça é uma excepção à norma e a sua Política de Transparência é uma lufada de ar fresco. Estes screenshots são do relatório de transparência mais recente deles. Tem tudo, onde gastaram dinheiro, de onde o receberam. Eles não guardam os números para si, partilham-nos com toda a gente. Só assim é que faz sentido no jornalismo, principalmente quando o jornalismo pede dinheiro aos seus leitores (ou ouvintes, neste caso).

No Shifter, também temos uma Política de Transparência, onde explicamos quem manda no Shifter e qual a nossa estrutura financeira. Mas temos ainda muito por onde melhorar e para aprender com os nossos colegas do Fumaça. Em breve, teremos novidades!