O ar que respiramos está poluído, com efeitos negativos graves para a saúde humana. Essa poluição nem sempre é visível e, se uma parte resulta de actividades industriais ou de incêndios, outra fatia provém dos automóveis. O New York Times fez uma peça interactiva sobre a poluição atmosférica em várias cidades – o ar de Lisboa até parece limpo quando comparado com o de cidades como Nova Deli ou Pequim.
Mas Lisboa é uma cidade poluída diariamente, não só pelo tráfego rodoviário, mas também pelo aeroporto e pelos navios de cruzeiro – e essa poluição é transportada pelo vento para outras zonas do país. Se há algo que nós individualmente podemos fazer é substituir o carro por alternativas mais sustentáveis de mobilidade, como os transportes públicos ou a bicicleta; mas podemos também exigir aos nossos representantes políticos investimento em infra-estrutura ferroviária que encurte distâncias entre cidades como Lisboa e Porto, em vez da promoção das chamadas “pontes aéreas”.