
E aqueles semáforos que demoram sempre imeeeeenso tempo a ficarem verdes? Ou aqueles que nunca nos deixam pendurados no meio de uma avenida? Ou os que só reconhecem a aproximação de um carro e, por isso, deixam uma bicicleta no vermelho durante tempo infinito?
Alargar passeios e criar ciclovias ajuda a equilibrar a balança entre as diferentes formas de mobilidade numa cidade como Lisboa, ainda muito virada para o carro. Mas, juntamente com esse esforço, é crucial reajustar muitos dos semáforos na cidade, que foram outrora programados para o trânsito automóvel e que, na minha opinião, deveriam antes priorizar peões e bicicletas. Afinal, o caminho é o de cidades mais sustentáveis, menos poluídas, mais verdes.