Esta quinta e sexta, a homepage do Shifter está diferente…
Estamos em greve às redes sociais. Estamos em #SocialMediaStrike.
A ideia foi lançada por Larry Sanger, filósofo, co-fundador da Wikipédia. Para nós, estes dias são uma oportunidade para destacarmos alguns conteúdos de análise e reflexão, que lançámos ao longo dos últimos meses, sobre este nosso espaço digital cada vez mais centralizado e movido por modelos de negócio assentes na exploração dos nossos dados e tempo.
Descentralização, encriptação, software livre e código aberto são alguns dos temas que temos trazido à baila, escrutinando ao mesmo tempo monopólios e poderes como o Facebook. É por essa linha editorial que pretendemos continuar, mas nestes dois dias de greve às redes sociais olhamos para o que já fizemos e trazemos esses artigos de novo para a homepage.
Porque aderimos a esta greve às redes sociais?
Mais do que um simples desincentivo à utilização destas plataformas, a greve, ou boicote, às redes sociais deve ser vista como um incentivo a uma utilização racional e calculista das mesmas, quer por parte de utilizadores, quer por parte de empresas.
Por respeito para com o público, por esperança, se quisermos, num espaço digital, mais rico e intelectualmente nutritivo, rejeitemos em conjunto toda a fast food mediática e recusemo-nos a ser seus produtores, a ser cúmplices de modelos de negócio nefastos.