mruiandre Mário Rui André

huaweimate20prolondres_03

7 meses ago
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mruiandre Mário Rui André

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Não querendo correr o risco de estar a ser injusto para com Lisboa, sinto que é uma cidade onde se vive pouco o espaço público. Não sei se é uma cena cultural nossa e/ou o resultado de ser uma metrópole onde se anda muito de automóvel: ora, se as pessoas saem de casa de manhã, entram no carro, chegam no trabalho, saem, voltam a entrar no carro e só param em casa, que oportunidade sobre para estarem na rua? Mais: se muitas dessas deslocações são feitas entre a cidade, onde trabalham, e a periferia, onde moram, o contacto com Lisboa não é mais do que utilitário. A mobilidade diz muito de uma cidade, a forma como nos deslocamos mexe com o modo como vivemos e experienciamos o que está em nosso redor.
10 mil artigos publicados no @shifterpt por uma equipa fantástica… e continua a contar! 💪
The Founder. Bom filme para conhecer a história do fundador do McDonald’s. Passou este domingo à tarde na RTP1. O filme apresenta-nos Ray Kroc, alguém que pegou na ideia de dois irmãos de um restaurante caseiro de hambúrgueres com uma organização de cozinha inovadora e um serviço rápido ao cliente, e a transformou num franchising de sucesso e escalável globalmente – fazendo escolhas que nem sempre agradaram aos irmãos McDonald’s. A história de Ray Kroc e do McDonald’s fez-me lembrar um pouco a do Facebook, uma ideia que Mark Zuckerberg terá roubado de dois colegas gémeos; e a do WeWork, uma start-up valiosíssima que vende espaços de cowork mas cujo negócio-chave é, tal como o McDonald’s no seu início, um negócio imobiliário. Esta estratégia permitiu a Ray ganhar poder e afastar os irmãos McDonald’s para conseguir gerir o negócio à sua vontade; prometeu-lhes verbalmente 1% dos lucros de forma vitalícia, nunca aconteceu. A história do McDonald’s é também uma história sobre a América capitalista, sobre o “sonho americano”, onde o dinheiro fala sempre mais alto.
Este sábado fui espreitar o #WClisboa. Aprendi umas coisinhas interessantes! A palestra do Leo Xavier foi a melhor, para mim. Foi sobre o @observador, que é um caso de estudo gigante no que toca a WordPress.
Reportagem da SIC sobre o mercado imobiliário. Vale a pena ver. Recuem até ao telejornal de quinta na box ou vejam online – pesquisem por "Grande Reportagem SIC Senhorio".
Só mais 1 ou 2 coisas sobre o #ccsummit: Nunca tinha visto um evento tão diverso quanto este CC Global Summit. Não falo apenas sobre igualdade de género, mas também cultural. Portugueses lá não eram muitos entre os cerca de 400 participantes; havia gregos, alemães, franceses, espanhóis, ingleses, norte-americanos, brasileiros… havia católicos, protestantes, muçulmanos, islâmicos, budistas… Aliás, a organização teve a atenção de reservar uma sala para oração. E a melhor parte é que essa diversidade não foi atingida com artifícios, como oferecer bilhetes a mulheres para equilibrar o género da audiência. Senti que o CC Global Summit estava muito bem organizado, pelo menos aos olhos de quem o visitava. O segredo foi a atenção ao detalhe. Logo à entrada, havia autocolantes com pronomes she, he, they ou ze para a comunidade LGBT+ se sentir incluída; nas casas-de-banho também havia uma nota sobre “escolher a casa-de-banho que melhor serve a tua identidade”. À entrada também, no processo de registo, havia autocolantes vermelhos para quem não quisesse ser fotografado.
Conhecem alguma estação de comboio que feche aos sábados, domingos e feriados? Eu não conhecia até ter tentado apanhar o comboio em Alcântara-Terra no último fim-de-semana e batido com o nariz na porta. Antes já tinha estado a consultar os horários na net, mas não acreditei de tão insólito que seria uma estação de comboio em Lisboa fechar. Mas fecha mesmo. Desde 2015, aparentemente. Que sentido faz isto? Ainda por cima, estamos a falar de uma estação e de uma linha periférica que a @camara_municipal_lisboa queria posicionar como a 5ª linha de metro da cidade.
Agora tenho #Revolut. Partilhem dicas e experiências!
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